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Bacharel em Educação Física pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, pós-graduada(Lato Sensu) em Fisiologia do Exercicio - Prescrição na Universidade Gama Filho - UGF. Daiane da Rosa (CREF 015812-G/RS)

sábado, 13 de abril de 2013

SISTEMA CARDIOVASCULAR (parte II)

Coração:

Tem o tamanho aproximado de uma mão fechada e fica localizado no centro da cavidade torácica ( e não do lado esquerdo do peeeiitooo...). Ele é a principal bomba que faz com que o sangue circule por todo o sistema cardiovascular. Possui dois átrios que funcionam como câmaras receptoras  e dois ventrículos que funcionam como unidades de bombeamento. 

Anatomicamente:
- Gordura Epicardica: proteção do músculo cardíaco (cobre o coração)
- Pericárdio: saco membranoso resistente que envolve o coração
- Miocárdio: músculo cardíaco
- Endocárdio: parede interna do coração
Tamanho da parede do coração:

O músculo cardíaco tem espessura variada dependendo da pressão exercida nas suas paredes. O ventrículo esquerdo é a mais forte das quatro câmaras. Ele precisa se contrair para gerar pressão suficiente para o bombeamento do sangue por todo corpo. Quando uma pessoa está sentada ou em pé, ele precisa se contrair com força suficiente para superar o efeito da gravidade, que tende a fazer com que o sangue se acumule nos membros inferiores. Por ter que fazer muita força para fazer essa circulação sanguínea ser eficiente por todo o sistema, ele apresenta maior espessura da sua parede muscular, em comparação com as demais câmaras cardíacas.


Em exercícios mais intensos (particularmente diante de uma atividade aeróbia intensa, durante a qual aumenta a necessidade de sangue dos músculos ativos por um grande período de tempo) as demandas de sangue sobre o ventrículo esquerdo para o fornecimento aos músculos aumentam. Mas os exercícios de força, intensos, também causam aumento da parede do miocárdio, principalmente pela compressão das artérias pelos músculos. Por isso que durante o exercício é normal apresentarmos PA elevada.

O miocárdio também pode sofrer hipertrofia devido à hipertensão. Esta doença causa o aumento da resistência vascular periférica, ou seja, o sangue passa dentro dos vasos sanguíneos e estes apresentam uma tensão muito grande. Devido à isso, o músculo cardíaco tem que fazer muita força para ejetar o sangue. 

Em resposta ao treinamento ou à doença, com o passar do tempo o ventrículo esquerdo se adapta, aumentando sua capacidade de bombeamento e seu tamanho. Isso ocorre, no treinamento, de acordo com a demanda imposta pelos músculos esqueléticos, quando adaptado ao exercício aeróbio, principalmente. 

Portanto, pessoal, é anatomicamente normal apresentarmos a parede do ventrículo esquerdo um pouco mais espessa que as outras. O que não pode ocorrer são alterações muito grandes nessa espessura, principalmente causada por uma doença. 


REFERÊNCIA:
Wilmore, JH. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Barueri, SP: Manole, 2010

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